Autor: Stephen King
Gênero: Dark Fantasy
Editora: Objetiva – Suma das Letras, 221 páginas
Olá pessoal, tenho estado bastante ausente do blog (passei minha coragem de fazer resenhas sobre As Crônicas de Gelo e Fogo para um companheiro da equipe) mas venho hoje falar de uma nova série que estou lendo, A Torre Negra, que contém 7 volumes o qual O Pistoleiro é o primeiro, já adianto que ainda não havia lido nada de Stephen King, tudo é novo nesse livro é novo pra mim. Mas vamos lá!
Como o próprio autor fala em sua
introdução, O Pistoleiro é um livro confuso e difícil de ler,
podendo ser considerado uma introdução à saga. Mas King,
obviamente, nos amarra nessa história com aquela velha promessa de
que haverá mais, haverá respostas.
“O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás”.
E assim começa um livro do qual não
sabia o que esperar, e assim continuou por longos trechos. Em certo
ponto, com a pouca ação, isso se torna cansativo. Levei muito mais
tempo que esperava pra ler um livro relativamente pequeno. Mas há
muitos enigmas, muitos mistérios, o que melhor que mistérios pra
fazer um leitor continuar não é?!
Mas vamos logo saber algo sobre o
nosso pistoleiro: Roland Deschain, que não é apenas um pistoleiro,
mas o ultimo de seu clã, vive em um mundo que possui o que você
puder imaginar, misturando faroeste com feiticeiros, passando por
citações bíblicas e terras que parecem muito antigas, mortos vivos
e vestígios do mundo atual. Em alguns momentos o pistoleiro parece
sair do tempo medieval, em outros você o encontra no mundo
pós-apocalítico, e então reconhece indícios atuais. E assim é
o tal “mundo que seguiu adiante” que é como se esse mundo
tivesse chegado a seu ápice de desenvolvimento, só que então
ocorreu algo...algo que fez o mundo retroceder, se desfazer das
coisas que foram criadas.
A narrativa é feita em terceira
pessoa, King usa frases muitas vezes marcantes e até poéticas.
“Não pela primeira
vez, o pistoleiro sentiu o gosto macio, quente da saudade. A bala em
seus dedos, manejada com arte tão original, tornou-se de repente
horripilante, o rastro de um monstro. Deixou-a cair na palma da mão,
fechou o punho e apertou-a com extrema força. Se a bala tivesse
explodido naquele momento, teria se alegrado com a destruição da
mão talentosa, que só tinha talento, na realidade, para o
assassinato.
Sempre existiram homicídios no mundo, mas dizer
isso não servia de consolo. Havia homicídio, havia estupro, havia
praticas execráveis e tudo isso era para o bem, o sangrento bem, o
sangrento mito, para o graal, para a Torre”.
O pistoleiro está incansavelmente
em busca do misterioso feiticeiro a quem ele chama apenas de homem de
preto (quem ele acha ter algo a ver com a destruição de sua terra e
que o levará até seu ka, seu destino e único objetivo, a Torre
Negra).
Em sua busca incessante e até certo
ponto, cansativa (tanto pra ele, quanto pra mim) o pistoleiro passa
por várias dificuldades, e no deserto sem fim, encontra Jake (que
parece ter vindo de um mundo paralelo, o qual podemos identificar
como o nosso mundo). Ele é um menino inocente em contrapartida a
toda a experiência do pistoleiro, mas Roland permite que o acompanhe
em sua busca, tornando sua viajem muito mais agradável e emocionante
(os melhores momentos vem dos flashbacks ocorridos entre diálogos
deles).
Quando finalmente uma pequena etapa
de sua busca é concluída, o pistoleiro se depara com coisas das
quais jamais ouviu falar, deixando-o com mais vontade e seguir seu ka
e encontrar a Torre Negra.
“Ninguém se
importa, nas conferências do supremo, se você empenha sua alma ou
parte logo para vendê-la, Roland. Faço ideia de como seu objetivo o
empurrou para o abismo. A torre o matará mesmo a meio mundo de
distância”.
Há reflexões na maior parte do
livro, algumas muito boas, mas confesso ,teve certo momento que senti
o gosto amargo das lições explicitas. (aquela coisa de moral e
blablá não é algo que considero agradável neste tipo de livro).
Agora já chega, temo ter falado
demais sobre o Roland, apesar de saber muito pouco sobre ele. Somente sei que quero continuar o conhecendo e saber mais sobre sua busca à misteriosa Torre Negra.
“O que o feriu uma
vez vai ferir duas. Isto não é o começo, mas o fim do começo. É
bom se lembrar disso... mas você nunca lembra.”
Sou ã dessa série. Quando peguei O Pistoleiro eu não consegui parar de ler, e para o meu desespero, eu terminei num feriado, com tudo fechado só para eu não comprar a continuação. Comecei a ler King por essa saga. Quero muito ler o oitavo livro que ele lançou recentemente.
ResponderExcluirSou fã do escritor Stephen King, e a Torre Negra foi o primeiro livro que li totalmente em inglês (há muitos anos atrás), então tenho um carinho especial por essa história, mas não cheguei a acompanhar toda a série.
ResponderExcluirNel
Mais um blog sobre livros
Adoro o escritor e me interessei muito pela história *-* Parabéns pelo blog
ResponderExcluirSérie que desde que ouvi falar fiquei com vontade de ler, ainda mais por ser a única série do Stephen King, agora fiquei com mais vontade ainda, ficou bem joinha a critica! o/
ResponderExcluirMistérios sempre me fazem continuar, morro de vontade de ler algo do Stephen King mas ainda não li, que triste, porém logo pretendo ler algum livro dele \o/
ResponderExcluirParece ser bem interessante, e os quotes, adorei a forma como ele escreve, acho que começarei minha leitura dos livros de Stephen com esta série dele!
Mistérios sempre me fazem continuar, morro de vontade de ler algo do Stephen King mas ainda não li, que triste, porém logo pretendo ler algum livro dele \o/
ResponderExcluirParece ser bem interessante, e os quotes, adorei a forma como ele escreve, acho que começarei minha leitura dos livros de Stephen com esta série dele!!