Resenha (012) - Assassin's Creed I - Renascença

Titulo: Assassin's Creed I - Renascença

Autor: Oliver Bowden

Editora: Galera Record

Gênero: Ficção

Ano de lançamento: 2012

Nº de páginas: 375

Olá pessoal, hoje vou falar de um livro que já estava interessado a algum tempo, já havia terminado quatro jogos da série e estava jogando o quinto quando comecei a lê-lo.

O inicio do livro se passa na cidade de Florença (Itália), na época do Renascimento. Nas primeiras páginas temos uma narrativa em terceira pessoa ao presenciar um confronto entre Vieri de' Pazzi e Ezio Auditore da Firenze, que após isso torna-se o protagonista.


Ezio é um jovem de 17 anos, filho de Giovanni Auditore que é dono de um dos maiores bancos da cidade. Já percebemos logo no inicio do livro que Ezio é um acrobata, pois escala paredes e anda sobre casas em grande parte da história.

Em um breve momento após os primeiros acontecimentos do livro, Ezio vive um momento complicado,  onde após sua família ser vitima de uma conspiração, seu pai e dois irmãos são presos e condenados à morte, e cabe a ele levar sua mãe e irmã para um lugar seguro.

Ezio esperou até a noite para escalar a torre onde seu pai se encontra preso, Giovanni diz para Ezio entrar em uma passagem secreta em seu escritório e pegar tudo o que encontrar dentro de um baú, onde entre outras coisas encontram-se documentos que provam sua inocência  e que deveriam ser entregues ao gonfaloneiro Alberti.

No outro dia após Ezio chegar na praça com a certeza de ver sua família liberta descobre que o gonfaloneiro tratava-se de um traidor, e fazia parte da conspiração que queria acabar com a família Auditore, então Ezio presencia a morte de seu pai e irmãos sem poder fazer nada.

Com o tempo Ezio descobre o verdadeiro significado dos objetos que achou no baú, antes dele seu pai havia sido da ordem dos assassinos e estava passando suas antigas vestes e armas para ele, junto da missão de vingar sua família.

Como grande fã da série de jogos não poderia deixar de também ler os livros. A primeira impressão que tive foi de estar lendo exatamente aquilo que joguei, esperava um pouco mais, como a história mais a fundo de personagens, mas mesmo jogando com legendas em inglês e perdendo metade do dialogo pouca coisa me surpreendeu no livro.

O livro conta com várias expressões em Italiano, e no final do livro algumas páginas dedicadas a tradução delas. Em nenhum momento me incomodei com isso, e acredito que esse diferencial possa até influenciar no aprendizado da língua. Pelo menos aprendi de onde surgiu a expressão "de uma figa".

Em algumas partes do livro, os anos passam em uma troca de paragrafo, tanto que no final do livro Ezio esta com 44 anos, li que muita gente se incomodou com isso, mas acredito que em uma narrativa fixa e baseada em um jogo o autor não poderia mudar certos acontecimentos, nem o tempo entre eles.

Como no jogo, um dos grandes fortes do livro são os personagens e lugares históricos, entre os personagens temos Leonardo da Vinci, que possui uma grande participação tanto no livro como no jogo, sendo o melhor amigo de Ezio, e além da cidade de Florença, uma grande parte da história é passada em Veneza.

Apesar de muitas controvérsias gostei do livro, pude descobrir alguns bem poucos momentos da história que não havia entendido no jogo e o paradeiro de alguns personagens que passei boa parte do jogo me perguntando o que aconteceu. A história do livro é realmente linear, mas por ser baseado em um jogo acredito que não poderia ser diferente. Recomendo muito se você é fã do jogo como eu, agora se nunca ouviu falar na série acho que tudo ficará meio vago.