Resenha (015): O Pistoleiro - Livro I - A Torre Negra

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Resenha (015): O Pistoleiro - Livro I - A Torre Negra

Título: O Pistoleiro - Livro I - A Torre Negra
Autor: Stephen King
Gênero: Dark Fantasy
Editora: Objetiva – Suma das Letras, 221 páginas
Olá pessoal, tenho estado bastante ausente do blog (passei minha coragem de fazer resenhas sobre As Crônicas de Gelo e Fogo para um companheiro da equipe) mas venho hoje falar de uma nova série que estou lendo, A Torre Negra, que contém 7 volumes o qual O Pistoleiro é o primeiro, já adianto que ainda não havia lido nada de Stephen King, tudo é novo nesse livro é novo pra mim. Mas vamos lá!
Como o próprio autor fala em sua introdução, O Pistoleiro é um livro confuso e difícil de ler, podendo ser considerado uma introdução à saga. Mas King, obviamente, nos amarra nessa história com aquela velha promessa de que haverá mais, haverá respostas.

O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás”.

E assim começa um livro do qual não sabia o que esperar, e assim continuou por longos trechos. Em certo ponto, com a pouca ação, isso se torna cansativo. Levei muito mais tempo que esperava pra ler um livro relativamente pequeno. Mas há muitos enigmas, muitos mistérios, o que melhor que mistérios pra fazer um leitor continuar não é?!

Mas vamos logo saber algo sobre o nosso pistoleiro: Roland Deschain, que não é apenas um pistoleiro, mas o ultimo de seu clã, vive em um mundo que possui o que você puder imaginar, misturando faroeste com feiticeiros, passando por citações bíblicas e terras que parecem muito antigas, mortos vivos e vestígios do mundo atual. Em alguns momentos o pistoleiro parece sair do tempo medieval, em outros você o encontra no mundo pós-apocalítico, e então reconhece indícios atuais. E assim é o tal “mundo que seguiu adiante” que é como se esse mundo tivesse chegado a seu ápice de desenvolvimento, só que então ocorreu algo...algo que fez o mundo retroceder, se desfazer das coisas que foram criadas.
A narrativa é feita em terceira pessoa, King usa frases muitas vezes marcantes e até poéticas.

Não pela primeira vez, o pistoleiro sentiu o gosto macio, quente da saudade. A bala em seus dedos, manejada com arte tão original, tornou-se de repente horripilante, o rastro de um monstro. Deixou-a cair na palma da mão, fechou o punho e apertou-a com extrema força. Se a bala tivesse explodido naquele momento, teria se alegrado com a destruição da mão talentosa, que só tinha talento, na realidade, para o assassinato. 
Sempre existiram homicídios no mundo, mas dizer isso não servia de consolo. Havia homicídio, havia estupro, havia praticas execráveis e tudo isso era para o bem, o sangrento bem, o sangrento mito, para o graal, para a Torre”.
O pistoleiro está incansavelmente em busca do misterioso feiticeiro a quem ele chama apenas de homem de preto (quem ele acha ter algo a ver com a destruição de sua terra e que o levará até seu ka, seu destino e único objetivo, a Torre Negra).
Em sua busca incessante e até certo ponto, cansativa (tanto pra ele, quanto pra mim) o pistoleiro passa por várias dificuldades, e no deserto sem fim, encontra Jake (que parece ter vindo de um mundo paralelo, o qual podemos identificar como o nosso mundo). Ele é um menino inocente em contrapartida a toda a experiência do pistoleiro, mas Roland permite que o acompanhe em sua busca, tornando sua viajem muito mais agradável e emocionante (os melhores momentos vem dos flashbacks ocorridos entre diálogos deles).
Quando finalmente uma pequena etapa de sua busca é concluída, o pistoleiro se depara com coisas das quais jamais ouviu falar, deixando-o com mais vontade e seguir seu ka e encontrar a Torre Negra.
Ninguém se importa, nas conferências do supremo, se você empenha sua alma ou parte logo para vendê-la, Roland. Faço ideia de como seu objetivo o empurrou para o abismo. A torre o matará mesmo a meio mundo de distância”.
Há reflexões na maior parte do livro, algumas muito boas, mas confesso ,teve certo momento que senti o gosto amargo das lições explicitas. (aquela coisa de moral e blablá não é algo que considero agradável neste tipo de livro).
Agora já chega, temo ter falado demais sobre o Roland, apesar de saber muito pouco sobre ele. Somente sei que quero continuar o conhecendo e saber mais sobre sua busca à misteriosa Torre Negra.
O que o feriu uma vez vai ferir duas. Isto não é o começo, mas o fim do começo. É bom se lembrar disso... mas você nunca lembra.”

6 comentários:

  1. Sou ã dessa série. Quando peguei O Pistoleiro eu não consegui parar de ler, e para o meu desespero, eu terminei num feriado, com tudo fechado só para eu não comprar a continuação. Comecei a ler King por essa saga. Quero muito ler o oitavo livro que ele lançou recentemente.

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  2. Sou fã do escritor Stephen King, e a Torre Negra foi o primeiro livro que li totalmente em inglês (há muitos anos atrás), então tenho um carinho especial por essa história, mas não cheguei a acompanhar toda a série.
    Nel
    Mais um blog sobre livros

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  3. Adoro o escritor e me interessei muito pela história *-* Parabéns pelo blog

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  4. Série que desde que ouvi falar fiquei com vontade de ler, ainda mais por ser a única série do Stephen King, agora fiquei com mais vontade ainda, ficou bem joinha a critica! o/

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  5. Mistérios sempre me fazem continuar, morro de vontade de ler algo do Stephen King mas ainda não li, que triste, porém logo pretendo ler algum livro dele \o/
    Parece ser bem interessante, e os quotes, adorei a forma como ele escreve, acho que começarei minha leitura dos livros de Stephen com esta série dele!

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  6. Mistérios sempre me fazem continuar, morro de vontade de ler algo do Stephen King mas ainda não li, que triste, porém logo pretendo ler algum livro dele \o/
    Parece ser bem interessante, e os quotes, adorei a forma como ele escreve, acho que começarei minha leitura dos livros de Stephen com esta série dele!!

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