Resenha (018) - A Escolha dos Três - Livro II - A Torre Negra

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Resenha (018) - A Escolha dos Três - Livro II - A Torre Negra


Título: A Escolha dos Três - Livro II - A Torre Negra
Autor: Stephen King
Gênero: Dark Fantasy
Editora: Objetiva - Suma das Letras, 416 páginas.

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Esta resenha possui spoiler do primeiro livro dá série A Torre Negra.
A resenha de O Pistoleiro pode ser encontrada aqui:

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Ao final de O Pistoleiro sabemos que para Roland continuar com a busca pela Torre Negra, deve seguir as instruções reveladas pelo homem de preto em suas cartas de tarô, encontrar três figuras misteriosas: o Prisioneiro, a Dama das Sombras e a Morte.

A escolha dos Três começa logo após o encontro sobrenatural com o homem de preto, onde Roland agora vaga por um mundo novo com criaturas nunca antes vistas por ele, e que o debilitam.

Para prosseguir com a busca Roland deve atravessar três portas que levam para outro mundo em tempos distintos, encontrar as três figuras e trazê-las para ajudar em sua busca.

A narrativa continua em terceira pessoa, mas é mais fluida que no primeiro livro, e também começa a mostrar a natureza da série, agora o drama e o suspense estão em todo momento, criando uma trama com muitas surpresas interessantes.  (mas preciso dizer que há partes onde a leitura é terrível por conta da escrita propositalmente errada, onde tive muita vontade de pular quando apareciam).

Apesar de menos detalhista os detalhes chegam a ser quase exagerados, avancei penosamente entre as páginas (principalmente durante as incontáveis referencias à elementos da cultura popular, achei que  não encontraria mais "Hey Jude" por aqui).

Os momentos de ação são raros, mas muito bem criados e alternados, sem deixar a adrenalina se perder.

O que me fez avançar lentamente foi a repetições de contexto, a história de Roland Dechain até agora se resume á buscas, apesar de muitos  altos e baixos  não muda seus  conceitos, só pensa na Torre e está disposto há qualquer coisa para chegar até ela. Seu ka vale mais que sua própria vida. (Não parece saber muito mais que nós leitores sobre a Torre Negra, mas acredita realmente que poderá encontrar e entrar nela.) Claro que não estou duvidando de King, mas o pistoleiro Roland parece imutável demais até agora.

Em contrapeso os personagens revelados nesse livro são brilhantes e impecáveis com suas necessidades, conflitos pessoais e dualidades. Tudo descrito de forma incrível.

Mas para quem espera por respostas, não há respostas sobre a Torre, apenas mais perguntas são adicionadas nessa questão, o que o primeiro livro deixou de relatar este não revelará. Mas quero logo ler o próximo, quanto mais perguntas se formam, mais vontade de ler, mas não sei por quanto tempo isso pode durar.

E vamos rumo “As Terras Devastadas”. Longos dias e belas noites á todos.

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