Resenha (021) - Os Imortais livro I - Para Sempre

Titulo: Os Imortais livro I - Para Sempre

Autor: Alyson Noël

Editora: Intriseca

Gênero: Romance

Ano de lançamento: 2009

Nº de páginas: 260

Olá pessoal, bom depois de A Guerra dos Tronos resolvi pegar um livro mais curtinho pra ler, dessa vez batendo meu recorde e terminando o livro em três dias. Tenho a coleção Os Imortais já faz algum tempo, comprei em uma promoção mas deixei meio de lado. A princípio a série me atraiu por ser um romance sobrenatural e por suas capas, mas sobre o que realmente se tratava a estória do livro fui descobrir somente lendo.

Ever Bloom era uma garota popular, líder de torcida, típica patricinha estadunidense, e morava com seus pais, sua irmã mais nova e uma cadela labradora chamada Buttercup. Após um acidente de carro, onde apenas Ever sobrevive, além de ter de mudar de cidade e morar com sua tia ela acaba descobrindo poderes sobrenaturais, como ver as auras da pessoas, que indicam como está seu estado espiritual, ler mentes e também descobrir tudo sobre a vida de alguém apenas por contato físico.


Apesar de receber um dom, Ever não gostou nada disso e entende como uma maldição, pois se sente culpada pela morte de sua família. Ela procura evitar o máximo possível o contato humano, deixando de lado seu antigo estilo, se escondendo em roupas largas e cobrindo sua cabeça com um capuz. Com essa mudança Ever passa de popular para estranha, e seu número de amigos se reduz a dois, Haven e Miles.

Além desses poderes, a "mediunidade" de Ever faz com que ela possa enxergar e conversar sua irmã morta Riley, que é como um fantasma, pois pode atravessar paredes e falar, mas não manter algum contato sutil.

"Deve ser ótimo viver assim, aparecendo só quando dá vontade, sem ter de entrar nas trincheiras e enfrentar a barra-pessada da vida real como todo mundo faz! "

Ever para Riley

A estória realmente se inicia no momento em que Damen chega à escola, todas as garotas simplesmente se interessam por ele, e além de Ever não conseguir ler sua mente sente seus poderes acalmarem na sua presença. Ever tenta resistir no começo, e apesar de seu estilo sombrio e galanteador acaba se envolvendo e gostando cada vez mais de Damen, mesmo não sabendo o que pode esperar disso.

"Seguro o choro ao me lembrar daquele dia. De todos aqueles dias. De cada um daqueles dias deliciosamente maravilhosos que nunca valorizei, mas dos quais sinto tanta falta que mal posso suportar. Faria tudo para voltar."

Realmente não sabia o que esperar desse livro, estava com um pouco de receio de ser algo totalmente voltado para o romance, em certo ponto é, mas o livro trata bastante de espiritualidade, e o modo como é tratado é bem conveniente para quem não se interessa pela seriedade do assunto, mas tem uma curiosidade.

Alyson Noël trabalhou bem seus personagens, definindo bem suas características e personalidades, ainda mais a pequena Riley, irmã caçula morta de Ever, que as vezes aparece para ajudar ou atormentar a personagem principal. Apesar da estória não ser nada original, e todo o seu desenrolar ser bastante genérico gostei bastante do modo como foi escrito, começamos o livro com Ever já possuindo seu dom, e descobrimos aos poucos como isso aconteceu.

Se você gosta de romance envolvendo temas diversos e fantasia posso dizer que irá gostar desse livro, embora tenha gostado da estória achei que faltou um pouco de suspense, mas isso não estava em minhas expectativas mesmo. Não recomendo para quem gosta de um romance que envolva ação e suspense, pois pelo menos nesse primeiro livro a quantidade é ínfima. Não pretendo dar continuidade a série tão cedo, ainda há muitos livros que pretendo ler, mas se você se identificou com a resenha e sentiu vontade de ler o livro, boa leitura!

"Nem sempre fui essa bizarrice que sou hoje. Já fui uma adolescente normal, do tipo que ia ás festinhas da escola, se apaixonava por celebridades e tinha tanto orgulho dos cabelos louros que jamais pensaria em prendê-los num rabo de cavalo, ou escondê-los sob um capuz. Eu tinha mãe, pai, uma irmã caçula chamada Riley e uma cadela labrador amarela, fofíssima... Minha vida era completa, e o céu era o limite. Essa história de céu pode ser um tanto gasta, mas no meu caso, ironicamente é também a mais pura verdade. No entanto, sei tudo isso apenas por ouvir dizer; pois desde o acidente só me lembro claramente de uma coisa: Eu morri."