Resenha (054) - O Teorema Katherine

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Resenha (054) - O Teorema Katherine


O Teorema Katherine
Título: O Teorema Katherine

Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 304

Colin Singleton é um jovem prodígio recém saído do ensino médio que possui uma história de vida bastante incomum com suas ex-namoradas, já que todas chamam-se Katherines.

K-A-T-H-E-R-I-N-E-S, nada de variações do mesmo nome, Colin já passou por dezenove garotas com o nome de Katherine, e a estória tem seu início no termino do namoro com a Katherine XIX.

Colin além de ser um prodígio, poliglota e muito estudioso, é viciado em anagramas (confesso que antes de ler o livro não sabia o que era isso), e muitas partes do livro se destacam nele reproduzindo frases escritas com as mesmas letras (sem repetir) de uma palavra.

Após o termino do namoro com Katherine XIX, Colin junto de seu amigo Hassan viajam sem rumo em busca do momento "Eureca" de Colin, que seria quando ele conseguisse completar seu teorema que prova que um relacionamento tem seu tempo de vida fixo, e deve acabar com data estipulada, determinando quem será o terminando e o terminado. Confesso que toda essa parte matemática do livro foi demais para minha cabeça, então não fiz muita questão de entender.

“Os livros são o melhor exemplo de Terminado: deixe-os de lado e eles o esperarão para sempre; dê-lhes atenção e sempre retribuirão seu amor.”
Eles acabam parando quase que sem querer em Gutshot, um lugar habitado por caipiras. Acabam conhecendo Lindsey, uma jovem guia turística do local que acaba salvando Colin. Logo após eles conhecem Holis, mãe de Lindsey, e de uma hora para outra estão trabalhando para ela. Mas chega, vamos parar de falar da estória.

Nunca havia lido um livro de John Green, e esperava algo que mexesse com os sentimentos do leitor, mas pude perceber que o autor é bem versátil nesse sentido, já que O Teorema Katherine em vez de chorar me fez rir, considero tudo no livro tão engraçado e feliz que deu uma certa pena de terminar a leitura. Um dos, ou senão o livro mais divertido que já li. Não sei se quero ler outro livro do autor agora, pois tenho medo que não sejam tão bem humorados quanto esse, e acabem me proporcionando o sentimento contrario que esse causou, quem sabe um dia.

Desde o começo do livro já tinha em mente uma estória de filme sessão da tarde. Pois bem, essa foi a melhor estória sessão da tarde que já li ou vi, inclusive imagino até a chamada comercial: Dois jovens muito loucos decidem embarcar em uma aventura após um deles terminar com sua namorada, só não imaginavam que iriam parar nesse lugar cheio de caipiras muito doidos! Não irei perder um dia caso esse livro vire filme e venha a parar nas telas da TV aberta.

Quase sempre após um capitulo, é contada a estória de Colin com alguma Katherine, muitas vezes a XIX ou a I. Gostei bastante de como foi contado esse passado dele, já que foi aos poucos, e não jogado de uma vez só em um capítulo monstruoso.

“É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.”

Os personagens do livro são simplesmente perfeitos, Colin é aquele exemplar de nerd quieto que não se mistura muito, já Hassan representa o contrário disso, aquele gordinho engraçado e inquieto, que me fez rir em vários momentos da estória. Agora a Lindsey para mim foi apaixonante, aquele jeito caipira, as manias e o companheirismo da personagem fizeram ela entrar em meu "top five" de personagens favoritos.

“Algumas pessoas nesse mundo cê só consegue amar e amar e amar, não importa o que aconteça.”

Simplesmente recomendo esse livro a todos. O livro é fácil de ser lido, tem uma estória brilhante e ao mesmo tempo bem humorada. Embora não tenha um clímax muito eminente, o livro não chega a perder pontos por isso, pois toda a estória é excepcional e prende o leitor. Como já deu para perceber, O Teorema Katherine não é um daqueles livros que precisa ser sentido, a leitura corre muito rápido e o modo como foi escrito facilita a compreensão, resumindo, sem enigmas, apenas uma leitura fluída e proveitosa.

“Mas sempre me pergunto isso. Se pudessem me ver do jeito que eu me vejo, se pudessem viver nos meus pensamentos, será que alguém, qualquer pessoa, me amaria?”

Bom pessoal, espero que tenham gostado da resenha, e espero que tenha surgido a vontade de ler esse livro, pois vale muito a pena. Até a próxima e boa leitura a todos!

“Então, nós todos somos importantes, talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada.”

5 comentários:

  1. Quero muito ler esse livro! Amo suas resenhas, são excepcionais e bem instigantes!

    Tenha uma ótima semana!

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  2. Olá Monique, obrigado pela visita e pelo comentário =D
    Tenha uma ótima semana também!!

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  3. Oiie, Yasmin!

    Já li várias resenhas sobre OTK, e a sua está mt boa tbm. Acho que a caracteristica do Green é essa: ser divertido com uma pitada de inteligencia. Não sou fã do livro ACEDE, mas tenho OTK e lerei mt em breve hehe espero gostar tanto qnt vc.

    Beijos
    www.descobrindolivros.blogspot.com.br

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  4. Estava esperando uma resenha de vocês para decidir se lia ou não esse livro! haha
    Na semana passada vi que haviam feito, porém estava um tanto em êxtase e esqueci de comentar.
    Agora estou com o livro em mãos, e pronta para ler, graças a sua resenha.
    Obrigada por mais uma resenha.

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  5. Oi Alice, obrigado por comentar =D
    Volte depois para nos dizer o que achou do livro, eu não preciso repetir que adorei hehe!

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