Resenha (044) - Divergente

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Resenha (044) - Divergente

Título: Divergente
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Ano: 2012
Gênero: Distopia
Nº Páginas: 504
 
Sinopse:Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Beatrice é uma das poucas personagens principais femininas que não seguem o estilo princesa em sua torre esperando para ser resgatada, que não sabe fazer coisa alguma e chora suas mágoas pelos cantos enquanto o mocinho enfrenta tudo e todos por ela. A própria autora tenta deixar bem claro ao longo da obra toda que ela não quer um clichê ambulante como foco do livro. A Beatrice lembra bastante a Katniss Everdeen de "Jogos Vorazes". Com aquele estilo forte e decidido de fazer as coisas. A personagem principal realmente consegue ser um dos pontos mais fortes do livro, nunca fazendo o que você espera dela.

A diversão começa quando a Beatrice vai fazer o teste que te dá uma "sugestão" de qual facção vc tem mais afinidade.
Cada facção segue uma doutrina baseada numa virtude, que eles consideram a mais importante no ser humano.
No seu teste de aptidão, Beatrice descobre que ela é uma "Divergente". Divergentes são pessoas que tem aptidão para uma ou mais facções. Ou seja, que possuem mais de uma poderosa virtude. Quando ela descobre sua aptidão, é avisada de nunca revelar isso a ninguém, e que ser uma divergente ou falar sobre isso pode custar a sua vida.

Outro ponto forte do livro é o treinamento que Beatrice passa para se tornar um membro da Audácia, que foi a facção escolhida por ela. Sendo baseada na coragem, onde os membros são conhecidos por serem "Malucos" ou Suicidas" graças aos riscos aos quais eles se expoem apenas por diversão. Passando por várias coisas que podem ser comparadas com tortura, para aprender a dominar seus medos e enfrenta-los. Em meio ao treinamento todos os lados do que o medo pode fazer com o ser humano serão expostos, resultando em traições e intrigas. Também é aí onde onde acontece outro dos pontos fortes do livro, que é a apresentação de seu instrutor. Quatro é um dos membros mais influêntes da Audácia, e ao longo do livro acaba se envolvendo cada vez mais com Beatrice. A partir daí serão surpresas e revelações sem parar, sendo impossivel não ler até o final.

Apesar de algumas pessoas comentarem que acabaram redondamente decepcionadas pelo livro, vale apena gastar alguns minutos do seu tempo para conferir.
Boa Leitura a todos.

E obrigado ao meu querido controle de qualidade por me "alfinetar" incansávelmente e não deixar o padrão cair.

Um comentário:

  1. Acredito que não precisarei nem dizer que a resenha ficou boa!

    Ainda não li o livro em questão, porém a resenha trouxe uns pontos bem interessantes, deixando cheia de vontade! haha

    Espero que mantenha sempre o seu padrão elevado.

    Boa sorte com as resenhas futuras, você é bom nisso! E não esqueça dos conselhos...

    Mais uma vez, obrigada pela resenha!

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