Nova parceria: Autor Tiago Toy

sábado, 8 de junho de 2013

Nova parceria: Autor Tiago Toy

Olá pessoal, tudo tranquilo?! O post de hoje traz mais uma parceria para o blog: Tiago Toy, autor de Terra Morta (publicado pela Editora Draco)! Nesse post você irá conhecer um pouco a respeito do autor e de seu trabalho, além de uma entrevista muito legal que Tiago concedeu ao Labirinto Imaginário. Vamos lá?!


"Tiago “Toy”. O nome real é proibido mencionar, idade então nem arrisque. Nasceu por engano em uma cidadela no interior de SP. Dedicou-se ao teatro durante sete anos, desenha desde pirralho, e dançou e cantou em realitys pela RGB e Disney. Em 2009 foi para a capital em busca de seu destino com cinquenta reais e uma mochila cheia de miojos. Tem cicatrizes nos pés de tanto andar atrás de trabalho no início. Sempre que pode gruda na frente do notebook e passa horas escrevendo. Seu 1º livro surgiu por acaso em agosto de 2008 – Terra Morta – atraindo a atenção da editora Draco e arrebanhando uma considerável e fervorosa legião de zumbis... Ops, fãs. Adora música dos mais variados tipos, filmes de terror, comer até passar mal e dormir até não aguentar mais. Não gosta de barulho nem de pessoas efusivas. Tem certa dificuldade em dialogar conclusivamente... Na verdade, não gosta de dialogar."







Terra Morta - Sinopse

Romance de estréia de Tiago Toy, "Terra Morta - Fuga" imagina o apocalipse zumbi ambientado em São Paulo. Em 'Terra Morta: Fuga', o leitor acompanhará uma saga de sobrevivência ao terrível mal que assolou o interior de São Paulo e agora se dirige à capital. Tiago é um rapaz introspectivo que sempre sonhou em viver na megalópole de São Paulo e buscar novos desafios. Só não imaginava que sua chance chegaria da pior maneira possível. Jaboticabal, sua cidade natal, é o cenário de um terrível apocalipse zumbi, uma tragédia que parece saída de um videogame ou filme de terror. De repente, o jovem acostumado a treinos de parkour e muito trabalho precisa lutar para sobreviver. Nenhum local é seguro, ninguém mais é confiável, água e comida não são mais garantidas no dia a dia. Mesmo que a mente custe a acreditar, não há tempo para duvidar da realidade. A única opção é fugir. A cada pessoa que Tiago encontra, uma surpresa. Aliado ou inimigo? Nunca uma certeza. Tiago e seus companheiros deverão enfrentar o passado e seus medos, e em meio a um mar de zumbis canibais, descobrirão que o maior inimigo ainda são os humanos. Descubra a origem da infecção enquanto corre sem parar, uma aventura dramática que é sucesso na internet e agora se torna uma série de livros. Pegue apenas o necessário e corra sem olhar para trás. / Quer descobrir como a infecção começou? A versão do livro foi revisada e ganhou capítulos e personagens exclusivos, mas você pode acessar o blog Terra Morta e ler 23 capítulos online. 

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Como eu havia comentado no início do post, o Labirinto Imaginário realizou uma entrevista com o autor. Nela você vai conhecer um pouco mais além a respeito de Tiago: seus gostos, sua trajetória, bem como novidades e  informações a respeito de outros trabalhos do autor. A entrevista está muito legal, vale à pena dar uma conferida!


1 – Conte-nos a respeito de quem é Tiago Toy.

É um cara recluso, mas que tem seus momentos de euforia. Gosto muito de ficar sozinho. Quando criança era muito alegre, mas a época da escola e um desentendimento familiar me tornaram fechado, agressivo. A timidez me dominou e fiz sete anos de teatro para me “curar”. Consegui e voltei a ser alegre, mas, após me mudar para São Paulo, me fechei novamente. Não tenho muitos amigos, e os poucos que faço não consigo manter por não estar disposto a ceder meu tempo a tempos de lazer acompanhado. Sou atencioso (quando não estou no mundo da lua), tenho diversas manias (tenho telefonofobia, só apareço em público de óculos de sol e não me sinto à vontade com pessoas efusivas.), insônia, e sei ser simpático como sei ser bem diferente disso. Tiago Toy é um cara inconstante e nada previsível.


2 – Falando sobre Terra Morta: como foi o início de tudo? 

Em uma fase desanimadora devido a problemas pessoais, decidi escrever um “diário” onde narrava um apocalipse zumbi em minha cidade natal, Jaboticabal, no interior paulista. Comecei no Recanto das Letras, onde postei a introdução e os dois primeiros capítulos. Eram relatos curtos, nada pretencioso. Animado com os comentários positivos, descobri outro lugar onde teria mais chances de visita: o Blogger. Passei a divulgar de forma incansável no Orkut e em outros sites, atraindo uma considerável legião de seguidores. Foi aí que nasceu Terra Morta.

Sem modéstia, fui o principal causador pelo interesse da Draco. Os leitores foram muito importantes para me dar credibilidade como autor, mas eles ficaram sabendo de Terra Morta porque eu passei noites em claro divulgando o blog em centenas de comunidades no Orkut, sugerindo parcerias, indo de perfil em perfil convidando as pessoas a lerem minha história. Foi cansativo, mas gratificante. Hoje continuo nessa divulgação, mas os meios mudaram. Tive que me esforçar e manter perseverante diante de cinco ou seis novos leitores após cada divulgação para mil pessoas. Até hoje não sei como foi exatamente que a Draco me descobriu, mas com certeza foi graças a essa divulgação massiva. A quantidade de leitores foi o que manteve o interesse. A qualidade da história definiu o fechamento do contrato.


3 - E por que zumbis? Quer dizer, a seu ver, o que diferencia a sua obra das demais que tratam sobre esses seres fantásticos?

Escrever é como cozinhar e clichês são um tipo de tempero. Saber dosá-los é o segredo. Não posso fugir do rótulo “mais um livro de zumbis” porque fui lançado justo na época em que os benditos estavam em alta – e continuam. Minha desculpa é poder dizer que comecei a escrever Terra Morta bem antes disso, em agosto de 2008, e tenho os registros do blog para provar.

O problema não é ser mais um livro de zumbis: é não trazer algo interessante. Digo sem medo de levar ovadas que isso Terra Morta tem de monte. Não me interesso por leituras densas demais. Posso ser tachado como raso por isso, mas que seja. Prefiro ler o que me dá prazer. Um grande clássico da literatura ou Dan Brown? Dan, por favor. A coleção, se possível. Gosto de leituras fluídas, sem congestionamento de informações.

Meu público lê em Terra Morta o tipo de leitura que eu gostaria de ler. É dinâmico, sem enrolação para encher linguiça, sem pretensão de ser a revolução do gênero zumbi. Os personagens são consistentes, os “zumbis” são, de um modo ou de outro, o mais próximos de uma possível realidade. Não há mutações a la Resident Evil ou animais transformados em monstros com tentáculos. Meus infectados são pessoas doentes. Como tal, são contagiosos. Basta uma mordida para se tornar um deles. Desse modo, embora seja uma história fantástica, ficção pura, mantém um pé na realidade.


4 - Qual foi a sensação de ter sua primeira obra publicada? 

Na época do meu primeiro lançamento me senti eufórico. Já sou ansioso por natureza. Imagine a pilha! Depois que a ficha cai e que você finalmente descobre que as coisas não acontecem tão rápido quanto você esperava que seria, se torna algo normal. É um trabalho. Gosto do que faço, mas é um trabalho.


5 – Em sua opinião, atualmente, como se encontra a cena literária nacional?

Cheia de gente mordida por não fazer sucesso como Andre Vianco ou Eduardo Spohr.
Não tenho nada contra enlatados estrangeiros ou obras rasas que fizeram sucesso, sejam nacionais ou não. Se me dão prazer, que venham. Graças a eles o gosto pela leitura cresceu, e abriu espaço para que autores de ficção nacionais ganhassem um espaço maior, ainda que pequeno. Não adianta ficar reclamando que poucos têm espaço. Lute por esse espaço! Se eu ficar me martirizando, alguém mais esperto (e nem por isso mais talentoso) me faz comer poeira.


6 – Existem novos projetos em pauta? O que podemos esperar de você para esse ano?

Nas próximas semanas a Ed. Draco divulgará a data de lançamento de Terra Morta – Relatos de Sobrevivência a um Apocalipse Zumbi, primeira coletânea de textos baseados no universo que criei. São escritos de autores, muitos deles fazendo sua estreia, mostrando o melhor do gênero no Brasil.
Atualmente trabalho na revisão da sequência de Terra Morta: Fuga, a ser lançada no próximo semestre, e em contos exclusivos para a Amazon.


7 – Existe alguma mensagem que você queira passar aos leitores através de Terra Morta?

"Nada está tão ruim que não possa piorar."


8– Se você tivesse uma única oportunidade de convencer as pessoas a lerem Terra Morta, qual seria o seu argumento? 

Leitura dinâmica e direta, com gostinho de roteiro de cinema. É o próximo grande sucesso do Brasil. Não coma poeira. Aproveite antes de todos.


9 – Agora algumas perguntas de respostas rápidas:
9.1 Seus gostos:

Gêneros musicais preferidos: Sou fã de Britney Spears, mas curto de tudo um pouco. Em meu iTunes tem Apparat, Adam Lambert, Simon Curtis, Cindy Lauper, Kate Bush, Ayumi Hamasaki, Beyonce, Elvis Presley, Rihanna, Christina Aguilera, James Blunt, Black Eyed Peas, Jack Johnson, Jay Vaquer, John Mayer, Kazaky, Kerli, Kristine Elezaj, Kylie Minogue, Lady Gaga, Madonna, Maria Bethânea, Poets of the Fall, Regina Spektor, RuPaul, Sergey Lazarev, Se7en, Shakira, Sigur Ros, t.A.T.u, Spice Girls, diversas trilhas sonoras de filmes, da Disney. Tem de tudo um pouco.

Três músicas que não saem da sua playlist: Malambo Nº 1 (Yma Sumak); The Poet and the Muse (Old Gods of Asgard); Hold It Against Me (Britney Spears).

Se Terra Morta tivesse uma trilha sonora, qual seria? Seria concebida por Tomandandy.

Gêneros literários preferidos: Ficção acima de tudo. Terror, suspense/mistério e fantasia.

Autores Preferidos: Dan Brown e Stephen King.

Cite cinco obras ou sagas que você goste: As únicas séries que gosto são Harry Potter e Senhor dos Anéis. Não sou de acompanhar sagas, mas pode-se dizer que sou fã das aventuras de Robert Langdon. Cinco obras? Ok, lá vai: Celular (Stephen King), O Mistério da Cidade-Fantasma (Marçal Aquino), O Fantasma da Meia-Noite(Sidney Sheldon), O Baronato de Shoah (José Roberto Vieira), e O Símbolo Perdido (Dan Brown). Menção honrosa a A Menina que Roubava Livros (Markus Zusak) e A Passagem(Justin Cronin).

Gêneros de filme preferidos: Terror. Assisto de tudo, e gosto muito de boas animações, mas amo terror desde que assistia Sexta-Feira 13 escondido da minha mãe.

Cite cinco filmes que você goste: Madrugada dos Mortos (remake), A Noite dos Demônios 2, Shakma – Fúria Assassina, Diário dos Mortos, e A Pele que Habito.

Você assiste a seriados? Diga quais você está assistindo/acompanhando nesse momento: Sou viciado. Alguém não é? Minha favoritas atualmente são Game of Thrones e RuPaul’s Drag Race (dou muita risada com aquilo). Acompanho várias: Elementary, Bates Motel, True Blood, The Following, The Walking Dead, American Horror Story, e estou tentando voltar a assistir Supernatural e Lost. Adorei Harper's Island, Dead Set, e sou fã de Friends e Queer as Folk.


9.2 Defina em uma palavra:

Amor para você é: Estranho.

Família para você é: Sagrada.

Amigos para você é: Não sei o que dizer.

Escrever para você é: Satisfação.

Como está sua vida nesse momento: Indo.


10 - Para encerrar, deixe aqui uma mensagem final aos leitores do Labirinto Imaginário.
Continuem lendo o que tiverem vontade de ler, não maltratem os animais, e abaixo o comunismo.

E aí pessoal, gostaram? No mais, desejamos sucesso ao Tiago, e não deixe de adquirir seu exemplar de Terra Morta (e não esqueçam de acessar o blog do livro caso queiram conhecer um pouco mais a respeito do mesmo). E ah! Aguardem, em breve vai sair resenha de Terra Morta aqui no Labirinto Imaginário! ;)

Até a próxima!

2 comentários:

  1. Eiii. Nossa, eu não conhecia o autor mas esse livro dele parece ÓTIMO e ele bem miisteriosamente legal. Adorei.

    Beijão, Lari.♥

    Vitamina de Pimenta

    @laricrazy_

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  2. Oi, tudo bom? Espero que sim.

    Primeiro devo dizer que adorei seu blog, sério. Muito legal mesmo. É sempre bom conhecer blogueiros e ler coisas tão legais. Continue assim, ok? Estou seguindo e sempre que der passarei por aqui. Gostei mesmo!

    Sobre o post, só tenho uma coisa pra falar: preciso ler esse livro! Sério.

    Ah, também tenho um blog literário. Passa por lá depois. Quem sabe você não gosta do meu espaço? Ficaria agradecido, é claro!

    Deixo o link: http://www.diariodebordodeumleitor.com/

    Um abração,

    Igor Gouveia.

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