Resenha (063): Akelon - Um novo mundo

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Resenha (063): Akelon - Um novo mundo


Título: Akelon - Um novo mundo
Autor: Junior Menezes
Gênero: Ficção Científica
191 páginas

Olá pessoal, primeiramente peço desculpas pelo longo tempo sem postar no blog. Fiquei um boooooooooooooom tempo sem computador/internet, fora uma série de fatores que me impossibilitaram de voltar a postar no blog e que não vem ao caso comentar agora.

Pois bem: trago boas notícias! Estou de volta, e a partir de agora procurarei postar ao máximo que puder. Hoje trago a resenha do livro do nosso parceiro Junior Menezes (conheça sobre o trabalho do autor aqui) - depois de meses após o recebimento do livro, sendo essa uma negligência indesculpável.

"Entre os anos de 2580 e 3095 houve uma época de extrema transição, tanto do  ponto de vista físico quanto espiritual, para os povos que habitavam diversos planetas do universo."
- Crônicas dos Anciões Galácticos -

E assim, o autor começa descrevendo o período que antecede a história principal, explicando que nesse período muitos mundos se extinguiram em decorrência de desastres naturais, guerras e maus uso de recursos naturais (citando como exemplo, a Terra). Dentre tantos planetas já inabitáveis, encontra-se Akelon - um planeta que possui inúmeros recursos naturais e possibilidade de habitação. Entretanto, assim como ocorreu com a Terra o planeta também passava por momentos difíceis: os povos estavam em guerra.

Os povos/raças que habitam o planeta são quatro: Começando por Humanitons, Gregorianos e Skardianos, que são nativos do planeta, e também os Lazarrarianos, que são provenientes do planeta Lazarrá, sendo este último e os Humanitons os responsáveis pela desencadeação da guerra no planeta, que vem causando inúmeras mortes e destruição.

Durante o longo período de guerra, que cada vez se tornava mais destrutiva, um tratado de paz é proposto pelos habitantes pacifistas de Labínea (cidade onde habitam os humanitons). E é aí que entra Stan Donnors - o tratato de paz é aceito pelos Lazarrianos. Devido o sucesso do tratado, Stan acaba sendo eleito ministro de Labínea. Com sua ideologia pacifista, o planeta seguiu bem durante anos, e o líder ganhava cada vez mais a admiração e a confiança dos povos. 

Vinte anos se passam desde o tratado e, para isso, o ministro resolve realizar um grande desfile de comemoração entre Lazarrarianos e Humanitons, contando também com a presença do ministro Stranus Mirror (representante dos lazarrarianos), que desfilaria ao lado de Stan. Tudo corria bem no desfile até que Stranus é atingido por um disparo a laser e acaba morrendo.

O povo lazarrariano fica extremamente ofendido e culpa Stan pela morte de Sranus, alegando que tudo aquilo foi um atentado elaborado pelo ministro de Labínea. Os povos voltam a entrar em conflito e um tempo depois, após sofrer de uma extrema depressão acaba ocorrendo o inevitável: a queda do pacifista.

Os anos passam e quem assume o posto de Stan é sua filha Sarah Redner, que também compartilhava de seus ideais pacifistas e, apesar dos tempos difíceis de guerras, Sarah tentava evitar ao máximo que vidas fossem perdidas e que a guerra desencadeasse de vez. O que não era nada favorável ao seu chanceler Dam Sioux, escolhido por ela para ocupar esse posto em respeito à memória de seu pai. Dam era um dos principais apoiadores do uso do complexo H, uma terrível arma química que estava sob poder de labínea e esperando para ser utilizada.

Diante de tanta pressão por parte dos senadores e do chanceler, Sarah continuava irredutível quanto ao uso da bomba. Nesse meio tempo eis que surge um "forasteiro", Nyck Falcon. Na realidade Nyck não é um forasteiro, e sim um habitante natural de Akelon que passou boa parte da vida explorando e conhecendo outros planetas pelo universo. A cena com a qual Nyck se depara ao retornar à Labínea é surpreendente: a cidade a qual ele levava consigo na memória, um cenário de paz, não existia mais.

Sarah tentava desesperadamente firmar o tratado de paz com o chefe-rei Darh Mirus, sucessor de Stranus, mas este sempre tornava-se irredutível.
Nesse meio tempo, uma série de coisas estranhas começam a acontecer, coisas essas que pareciam propiciar para que a guerra desencadeasse de vez. Sarah não conseguia explicar como isso acontecia e cada vez mais as coisas ficavam complicadas. Eis que Nyck Falcon entra em seu caminho e logo de cara toma a confiança da ministra, pela sua irreverência, sinceridade e forma de enxergar as coisas. Ao mesmo tempo em que Nyck conquista o afeto de Sarah, desperta o ódio em Dam Sioux, uma vez que a presença do forasteiro atrapalhara totalmente seus planos. 
A partir daí, Nyck começa a auxiliar Sarah a desvendar o mistério por trás da morte Stranus, bem como a investigar a hipótese de sabotagem - a presença de um espião entre os assuntos confidenciais de labínea, que fazia com que tudo sempre desse errado e a ideia de firmar o tratado de paz ficasse cada vez mais longe.
E eu paro por aqui... o resto vocês que descubram!

Sinceramente adorei ter lido esse livro. É uma mistura de HQ com literatura, quer dizer... eu tenho consciência de que o que eu estou segurando é um LIVRO, mas ao mesmo tempo parece que estou lendo uma HQ. Isso ocorre não apenas pelo enredo futurista/distópico como também pelo fato de que o Junior é desenhista e também autor de histórias em quadrinhos. Durante a história, o livro possui uma série de ilustrações - muito bem feitas, diga-se de passagem - cujos traços se assemelham muito aos de HQ de super heróis. Deem uma conferida em uma das ilustrações (mil desculpas pela má qualidade da foto, tirei pela webcam):



Sem contar que eu achei legal demais a ideia do Junior de ilustrar algumas cenas-chave do livro. Uma vez que se trata de um livro de ficção científica, muitas vezes podemos ter uma certa dificuldade em imaginar/construir certas características, cenários e etc. Além de ser uma excelente "ajuda", é bem legal já conhecer tudo de acordo como o autor imagina.

A escrita do livro flui muito bem, a história e os personagens são muito bem estruturados e objetivos, bem como os cenários e as características do tempo em que a história se passa. Alerto a quem for comprar um exemplar que o livro possui sim alguns erros de revisão (se trata de uma espécie de produção independente), mas de forma alguma fazem com que a história perca o seu valor. Isso vai se aprimorando com o tempo, ainda mais com o apoio das pessoas em adquirir e divulgar as obras do autor. Eu super recomendo, e já adianto que existem outras histórias de Akelon - as quais eu pretendo ler também. E adianto que com relação ao livro, mais surpresas vem por aí aqui no blog, ainda mais que estamos próximos do nosso aniversário de um ano!

Bom pessoal, era isso. Espero que gostem da resenha, e não deixem de comentar!

2 comentários:

  1. Muito obrigado pela ótima resenha!!! Você capitou muito bem a ideia central do livro!!! Está de parabens!!!

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  2. Valeu, Junior! Fico feliz que tenha apreciado. E mais uma vez, desculpe a demora! hehe

    Abraço!

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